» » Ginkgo Biloba favorece a irrigação cerebral

Ginkgo Biloba favorece a irrigação cerebral

Postado em Plantas | 0

A Ginkgo, uma das árvores mais antigas que existem, tem efeitos antioxidantes, anti-radicais e favorece a circulação. Tem benefícios para todos nós: o seu extracto estimula as funções neurocerebrais.

Ginkgo Biloba favorece a irrigação cerebral

Pode comprar o suplemento natural de Ginkgo Biloba a baixo preço aqui

As propriedades da ginkgo biloba explicam porque lhe chamam “o elixir da juventude” pois é eficaz contra alguns processos degenerativos. O extracto de folhas de ginkgo, uma das árvores mais antigas do planeta, é eficaz no tratamento da demência causada pelo Alzheimer ou a perca de memória, entre outras, muitas doenças relacionadas com o sistema circulatório sanguíneo. O tratamento com ginkgo não tem praticamente efeitos secundários, podendo ser consumido inclusivé em forma preventiva.

O gingko é uma das espécies de árvore mais antigas que existem e as substâncias químicas presentes nas suas folhas parecem fruto da evolução expressamente pensado para que o nosso cérebro e o nosso sistema circulatório funcionem na perfeição durante muitos anos. A medicina tradicional chinesa utilizou-a durante 5.000 anos para tratar doenças cardiovasculares e pulmonares, como a asma e a bronquite. Nos dias de hoje os estudos científicos estão redescobrindo e detalhando as suas propriedades.

Desde que em 1950 o doutor Wilmar Schwabe criou na Alemanha o primeiro extracto de folhas de gingko, publicaram-se mais de 1.000 estudos científicos que documentam os seus efeitos clínicos. Estes efeitos são de vários tipos e têm a virtude de resultar como complementares, como se fosse uma terapia combinada, para solucionar determinados problemas de saúde.

Atrasa a demência

A sua indicação mais surpreendente é na doença de Alzheimer, em concreto a demência que está associada a esta doença degenerativa. São muitos os medicamentos e suplementos nutricionais que podem ajudar os doentes de Alzheimer, mas todos eles numa certa medida, pois não existe nenhum tratamento curativo. A grande vantagem do gingko sobre outras substâncias e medicamentos sintéticos (ibuprofen, vitamina E, estrógeneos, donepezil, tacrina) é que os seus benefícios são apreciados e não produzem nenhum efeito secundário.

Um estudo recente publicado no Journal of American Medical Association destaca que o extracto de gingko pode ajudar a lutar contra o avanço da demência nos doentes de Alzheimer. Segundo o Dr. Pierre Labars e seus colegas do Instituto de Nova York para a investigação mental, o ginkgo pode atrasar o avanço da demência em cerca de seis meses.

Os doentes de Alzheimer tratados com gingko mostraram um aumento na velocidade de recordar e melhoraram a sua sociabilidade, o seu humor, a sua capacidade de reacção e a sua eficiência intelectual geral. As melhores poderam analizar-se mediante provas objectivas em 27% dos doentes tratados, embora o número maior, 37% afirmou que se sentia melhor.

Como pode o gingko ajudar

As folhas da árvore têm a capacidade de actuar contra dois factores que aceleram a demência: a actividade dos radicais livres e a agregação plaquetária. Os primeiros contribuem para a deterioração das células e as plaquetas dificultam a circulação do sangue pelos estreitos vasos sanguíneos cerebrais.

Os componentes do gingko com poder para eliminar os radicais livres são os seus flavoglicósidos (kaempferol, quercitina, isorhamnetina e proanthoacyanidinas), umas substãncias com propriedades antioxidantes, é como dizer, com capacidade para parar os processos degenerativos. Actuam particularmente contra o perigoso superoxido anião (-O2), que frequentemente está implicado directa ou indirectamente na destruição celular. Numerosos estudos mostraram que o gingko protege os lipidos que compõem as membranas celulares dos prejuízos causados pelo anião superoxido. Isto é especialmente importante nos casos das células cerebrais que contêm a mais alta proporção de lipidos entre todas as do corpo. Este mecanismo protector explica o efeito antideterioração mental que se deseja nos doentes de Alzheimer tratados com gingko.

Quanto ao seu outro grande beneficio terapêutico, umas substâncias pertencentes ao grupo dos terpenos e as que chamaram ginkgolidas e bilobalidas são capazes de evitar a agregação plaquetária nas artérias e dilatar os vasos mais finos do sistema circulatório, os microcapilares, básicos no funcionamento de muitos órgãos, especialmente do cérebro.

Útil para todos (Ginkgo Biloba)

Todos podemos tirar partido do gingko porque actua contra processos de deterioração e envelhecimento que se produzem ao longo da vida e especialmente nas ultimas décadas. Por isso alguns investigadores consideram útil tomar doses moderadas de gingko biloba a partir dos 50 anos, embora não se sofra de nenhum problema.

O processo de envelhecimento dos capilares do cérebro é muito complexo. Na maioria da população entre os 30 e os 40 anos de idade começa-se a produzir pequenas fendas no interior das artérias devido, entre outras causas, a hipertensão, a nicotina do tabaco e o colesterol. As gorduras começam a tapar essas fendas e formam placas grossas denominadas por placas arterioscleróticas. Assim, diminui o espaço de passagem do sangue nas artérias comprometendo a boa circulação. Como o sangue empurra para passar, podem-se desprender coágulos que causarão danos dependentemente das vias que bloqueiem, podem causar angina de peito, enfarte, ataques cerebrais….

Déficit em Oxigénio

O efeito mais directo da falta de uma boa circulação sanguíneas é a que nos chega às células do cérebro, falta de oxigénio, falta de nutrientes suficientes. O maior problema para poder evitar estes problemas, é que os sintomas só aparecem quando já existe um bloqueio dos vasos em cerca de 70%. No caso da circulação cerebral, o primeiro sintoma é geralmente o esquecimento.

Um aporte correcto de oxigénio é fundamental para o bom funcionamento do cérebro, que gasta 20% do oxigénio que é absorvido pelo organismo. Se receber menos do que necessita, o cérebro deteriora-se e a destruição afecta os órgãos que recebem as suas mensagens (desde as glândulas hormonais até aos músculos). Assim o seu deficit pode por em causa o funcionamento global do organismo e causar a longo prazo graves danos.

Como luta o ginkgo contra este processo? Actualmente sabe-se que as ginkolidas e bilobidas favorecem a síntese das protaciclinas, um tipo de prostaglandinas que evita a agregação das plaquetas. Isso favorece a fluidez do sangue de todos os vasos e sobretudo através dos pequenos capilares que são essenciais no sistema de circulação sanguínea do cérebro. Para além disso, as prostaciclinas ajudam a parar a acção de outras prostaglandinas favorecedoras de infecções. Portanto dão maior poder de protecção ao organismo.

No ano de 1988 o Dr. Elias J. Corey professor de química da Universidade de Harvard, sintetizou umas das gincolidas, a gincolida B. Este componente tem uma acção antiplaquetária tão forte que se pode utilizar para evitar a rejeição de órgãos transplantados. Na realidade um extracto altamente purificado do mesmo demonstrou ser mais eficaz e muito menos tóxico que o fármaco mais usual, a ciclosprina, segundo um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Geortown (Estados Unidos).

Medicina para a Asma e o ginkgo Biloba

As investigações efectuadas têm a esperança de converter a ginkgolida B num remédio para a asma porque as plaquetas estão envolvidas na construção dos brônquios, o primeiro sintoma da doença. No entanto, o ginkgo não pode fazer nada quando o ataque de asma já tenha começado.

Outro efeito do ginkgo está relacionado com a produção corporal da molécula adenosina trifosfato. Dezenas de estudos publicados desde 1975 demonstram que o ginkgo estimula a produção corporal desta molécula envolvida na actividade metabólica do cérebro. Faz com que o cérebro aproveite a glucose e aumenta a sua actividade eléctrica.

A árvore símbolo de longevidade

Quando os dinossauros ainda habitavam a terra, o ginkgo biloba (a arvore dos templos chineses, a arvore de cabelo de donzela) podia-se encontrar em ¾ do planeta, segundo mostram os fósseis encontrados. Este sobrevivente nato, ao que Charles Darwin chamou de “fóssil vivo”, foi capaz de suportar imensas catástrofes naturais e resistir até aos nossos dias.

Das 15 variedades que existiam antes da última glaciação, só uma sobreviveu no seu ecossistema junto ao rio Yangtze (China), de onde se estendeu de novo pelo mundo. Inclusivamente sabemos que um Ginkgo sobreviveu ao bombardeamento atómico de Hiroshima e ainda hoje cresce perto do epicentro dessa explosão.

Na Europa é difícil de ver ginkgo, embora em algumas cidades se tenham plantado alguns em parques e avenidas com motivos ornamentais (por exemplo em Barcelona encontram-se em três pontos da cidade entre a indiferença dos olhares dos transeuntes). No entanto é muito comum no Sudoeste Asiático e no Extremo Oriente: China, Tailândia, Malásia, Coreia e Japão. Na antiga China as suas folhas chegaram a utilizar-se como moeda de troca. Foi uma espécie venerada na antiga Pérsia, Grécia e Roma, civilizações que já conheciam algumas das suas propriedades.

Actualmente existem ginkgos vivos que têm mais de 1.200 anos e que alcançaram os 30 metros de altura.

Deixe uma resposta